foto: Jair Carneiro
Notícia do dia 23/12/2020
Alex, homem sem dados divulgados, é suspeito de provocar o gatilho que culminou em três mortes e três feridos na cidade de Barreirinha, no Baixo Amazonas. No domingo, 19 de dezembro, Alex abusou sexualmente e cometeu atentado violento ao pudor contra a própria enteada, a pequena menina Cibele Amazonas da Silva, de 1 ano e 5 meses. A violência sexual desse marginal foi tamanha que a pequena Cibele morreu horas depois do estupro.
A Polícia Civil prendeu Alex na comunidade de Terra Preta. Já na Delegacia de Polícia, dezenas de pessoas aguardavam revoltadas e queriam o suspeito. No protesto teve diversos momentos. Incluindo pessoas raivosas e prontas para linchar e matar o detido.
Infelizmente a racionalidade foi embora. E o protesto virou quebra-quebra. Na qual manifestantes atearam fogo nas viaturas da Polícia. Em seguida teve tentativa de invadir a delegacia.
Tiros e Tiros. Resultado. Mais duas mortes: Roniel Viana, 26 anos, e Otávio Gabriel de 20 anos. O prédio da 42º DIP de Barreirinha e Primeiro Grupamento da Polícia Militar parcialmente destruídos. Presos acabaram fugindo. Policiais Civis acuados.
A confusão foi apenas contida com a chegada do reforço da Polícia Militar de Parintins e Boa Vista do Ramos, ambas do 11º Batalhão. Mas o estrago estava feito.
O tenso clima virou mais comoção e dor. Afinal, dois jovens foram alvejados e mortos. Uma mãe perdeu a filha criança indefesa e outras duas mães perderam filhos ávidos em fazer justiça pelas próprias mãos.
A Polícia Civil prendeu na terça-feira, dia 22 de dezembro, 7 pessoas suspeitas de tumultuar o protesto e transformá-lo em vandalismo. Mais protestos, agora dos familiares desses presos ocorreu. Graças a Deus ameno.
Toda e qualquer morte é cruel. São famílias dilaceradas.
Infelizmente variadas brechas dadas na legislação penal não são entendidas pela maioria da população. Daí vem aquela máxima: `A polícia prende e a justiça solta`.
Mas não é assim. A polícia e o juiz seguem o rito imposto pela legislação. A polícia Civil ao efetuar a prisão do marginal estuprador a legislação impõe ele virar protegido ou ter a integridade física preservada.
Nenhum ser humano em sã consciência e muito menos policiais apoiam o estuprador e foram contra a população. Como muito comentado nas redes sociais. O campo na qual temos milhares de “especialistas”.
A polícia não teve culpa do ocorrido. Foi envolvida. Não vivemos mais na época medieval. Na qual era dente por dente e olho por olho.
Alex, o suspeito da barbárie, agora está isolado no presídio de Parintins e a qualquer instante seguirá para Manaus para resguardo de sua integridade. Os demais detentos o querem para `mulherzinha`. Antes ele vai tomar o corretivo dado aos estupradores. Pois no sistema prisional tem isso. Até quando ele vai sobreviver o tempo dirá. No Brasil as estatísticas para estuprador e assassino de crianças não são nada animadoras para Alex.
O culpado pelos disparos e mortes dos dois jovens também precisa ser identificado e punido. Ou o inquérito da Polícia Civil indicar de forma clara e objetiva ter sido em legítima defesa. Afinal, Policiais Civis ou Militares tem treinamento diferenciado para atuar nas situações impostas. Eles também são vítimas nesse episódio. Mas alguém fez os disparos.
É preciso esclarecer que quando teve os disparos somente a Polícia Civil e Guardas Municipais estavam no caso. Ou foi algum integrante da Polícia Militar?
Barreirinha não precisa mais de violência. Precisa de Paz. Não precisa de incendiários nesse momento. A Bela Princesinha do Paraná do Ramos com povo batalhador e hospitaleiro é muito maior do que a triste notícia amplamente divulgada. Barreirinha precisa de Paz.
Texto: Hudson Lima
Edição: Mayara Carneiro
(92) 99154-2015
#hudsonlimakoiote
